Design Thinking  na educação

Design Thinking na educação: como pode ajudar a melhorar as aulas?

por | jun 15, 2018 | Não Categorizado | 0 Comentários

Dentro de uma sala de aula com alunos bem diferentes entre si, um dos maiores desafios dos professores é conseguir juntar a sua turma em prol dos mesmos objetivos educacionais.
É dessa forma que o Design Thinking na educação tem ajudado a revolucionar o universo escolar.
Ficou curioso sobre o assunto?
Continue lendo e descubra o que é esse método e como aplicá-lo na educação!

Como funciona o Design Thinking?

A abordagem do Design Thinking é composta por um conjunto de métodos que visam a solução de problemas de maneira coletiva e colaborativa, tendo como perspectiva a empatia máxima com os seus interessados.

Na área educacional

O Design Thinking funciona como uma proposta de ensino focada no ser humano, que objetiva integrar as necessidades individuais dos estudantes e promover a inovação de soluções que afetem desde os trabalhos em equipe até a construção de uma carreira profissional de sucesso.
Com essa abordagem, os professores podem estimular a capacidade de cada aluno de pensar criticamente, preparando-os para melhorar, não só o ambiente escolar, mas o mundo como um todo.

Quais são os benefícios do Design Thinking na educação?

Agora que você entendeu como o Design Thinking funciona de um modo geral, continue lendo e descubra alguns dos benefícios resultantes da sua aplicação no ambiente educacional!

Propicia a inovação e criatividade

Partindo do princípio de que o Design Thinking reúne métodos para abordar qualquer tipo de problema — assim como faz o designer em seu trabalho —, quando usado na educação, ele incentiva a inovação e a criatividade.
Os professores podem usá-lo para identificar algo que deve ser melhorado, e isso é feito com entendimento do seu contexto, experimentação de ideias e criação de uma solução que resolva o problema.
Nesse caso, a abordagem aplica-se por meio da descoberta, em que se investiga mais sobre o problema, observando ou sentindo na pele.
Em seguida, é feita a interpretação de todas as informações sobre o obstáculo, quando é necessário se colocar no lugar do outro para saber como esse transtorno afeta a vida das pessoas.
Depois é a hora de pensar em ideias para melhorar a situação, sendo que é preciso se aprofundar em todas elas e selecionar as mais adequadas para a circunstância.
Logo após colocar as ideias selecionadas em prática testando-as no mundo real para descobrir se irão funcionar.
Por fim: a evolução, que é o resultado obtido diante da aplicação de todos os passos anteriores.

Propaga a empatia

O Design Thinking é baseado essencialmente na empatia, uma vez que exige que o seu aplicador veja o problema pelos olhos de quem mais sofre com ele.
Essa abordagem provoca um mergulho no transtorno enfrentado, gerando um entendimento muito mais próximo da realidade.
Ao trabalhar com a pesquisa exploratória fica mais simples entender as vivências, experiências e histórias reais.
Assim, torna-se mais fácil entender a necessidade do outro, enxergar as suas barreiras e criar soluções para seus problemas.

Incentiva o trabalho focando em soluções

O uso do Design Thinking nas aulas adiciona praticidade ao processo de aprendizagem.
O foco no desenvolvimento de soluções impede que um problema se agrave, gere mais transtornos e prejudique o aprendizado dos alunos.
Além disso, a abordagem envolve todos os estudantes na criação de uma solução, permitindo que eles contribuam a partir das suas próprias experiências e cheguem a um consenso benéfico para todos.
O Design Thinking na educação é capaz de tornar o aluno mais participativo, aprimorando a sua capacidade de trabalhar em equipe e de se colocar no lugar do outro.
Essas são habilidades cruciais para ser bem-sucedido na vida social e no mercado de trabalho.

Texto de Marcelo Scienza
www.linkedin.com/in/marceloscienza/

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